O intérprete brasileiro Euclides da Cunha estudado em suas maiores qualidades

http://www.bvl.org.br/wp-content/uploads/2015/01/foto-de-eculides-da-cunha.jpg Acesso em: 28 de abril de 2016 às 21:44 horas

A palestra apresentada na quinta-feira, dia 28 de abril, pelos professores Roberson de Oliveira, João Sobral, professores de História e Literatura, respectivamente, no teatro do colégio Miguel de Cervantes tinha o objetivo de expor aspectos das obras de Euclides da Cunha, considerado o "intérprete do Brasil", e de sua obra "Os Sertões" que expõe o acontecimento histórico da "Guerra de Canudos", um conflito entre a República e um movimento popular de fundo sócio-religioso, que durou de 1896 a 1897 que se localizou no sertão baiano. A platéia estava composta por alunos dos segundos e terceiros anos do ensino Médio e educadores que compõem o elenco maestral cervantino.

No decorrer da palestra, foram apresentados as características da obra e o contexto histórico conflituoso que caracterizava a época da escrita do livro principalmente pela mescla de raças apresentadas, por ela não miscigenar os povos e pelo mecianismo presnete no país.O professor Roberson fala sobre Antônio Conselheiro, o líder dos povos revoltados contra a república que resistem a três tentativas de acabar com o povoado de Canudos, porém na quarta expedição o povoado já não resiste e é abatido, explicando assim as caracteríscas do conflito e encerra exaltando que " O papel do historiador é lembrar, por isso esse fato é memorável".

Já o professor Sobral explica que "A presença de Euclides da Cunha nessa última tentativa fez com que ele mudasse sua opinião que era influênciada pelos meios por quais chegavam as informações sobre os combatentes que estruturava uma antipatia generalizada contra os "constantes canudeiros ofensivos" adotada por muitos sobre o conflito. Assim vendo a situação de combate de excessiva brutalidade por parte do exército republicano, ele adota outra visão, sendo essa mais incomodada e apartir dessa visão ele escreve a obra "Os sertões"", além de enaltecer a força do sertanejo e terminar relacionando a defesa incondicional da injustiça presente nas obras de Cervantes, "El ingenioso hidalgo Dom Quijote de La Mancha" e de Euclides.

O público admirou-se na exposição dos relatos e nas conclusões de feitas pelos formidáveis professores. No espaço destinado à elaboração de perguntas, muitas delas foram relacionadas às obras citadas pelos palestrantes em termos históricos e técnicos presentes nos textos. Considerada como uma verdadeira "aula" em conjunto, a exposição fora muito aplaudida pelo público que saiu intensamente informado sobre os aspectos de Euclides da Cunha e a relações que sua história apresenta.